Paulistanos contratam babás paraguaias

domingo, 27 de março de 2011

De acordo com Consulado, há número razoável dessas empregadas em SP.
Paraguaias dizem que salário no Brasil compensa.

Há cerca de duas semanas, quando recebeu do filho Mateus, de 5 anos, uma lembrança trazida da escola, a advogada Renata, de 34, ouviu espantada ele dizer: "Un recuerdo para mamá". Mateus se tornou "bilíngue" pela convivência com uma babá paraguaia. Renata, três filhos, empregou a estrangeira depois de uma experiência razoavelmente longa e traumática com brasileiras.
"As nacionais são caras e pouco comprometidas com o serviço", diz a administradora de empresas Monica, de 36 anos, precursora de um grupo de mais de dez amigas endinheiradas que usam os serviços de babás paraguaias. A dela foi indicada por uma conhecida que morou alguns anos naquele país.
Mônica e Renata têm duas "importadas" em casa. As amigas preferem dar a entrevista no anonimato (os nomes estão trocados), porque as funcionárias nem sempre estão legalizadas.
Um estrangeiro tem 90 dias para ficar no Brasil como turista e, a partir daí, caso pretenda empregar-se, deve sair, tirar o visto de trabalho na Embaixada do Brasil em seu país e voltar. Mas nem sempre isso acontece.
"Esse cenário (da ilegalidade) é comum até entre executivos de multinacionais. Eles saem a cada três meses para renovar o visto de turista. Os empregados domésticos em geral permanecem na ilegalidade", diz o professor de Direito Internacional da Universidade de São Paulo (USP) Pedro Dallari.
As empregadoras das babás afirmam que querem tudo legalizado. Dizem que a primeira providência é encaminhar a doméstica ao consulado paraguaio para tirar atestados de antecedentes. De acordo com a consulesa paraguaia em São Paulo, Maria Amélia Barbosa, a quantidade de imigrantes que procuram o consulado para o serviço só aumenta. "Há dois anos, não tinha notícia de paraguaias que pretendiam ser babás no Brasil. Hoje há um número razoável delas."
Como ocorre com domésticas que vêm das regiões mais pobres do Brasil, a babá paraguaia costuma indicar para as amigas de sua patroa a irmã, a prima, a tia. "O salário compensa bastante", diz Noeli, de 21 anos, uma das duas paraguaias que trabalham na casa de Renata. Ela conta que em seu país ganharia no máximo o equivalente a R$ 400. Aqui, é possível tirar R$ 1.000 - sem contar o câmbio favorável da moeda: R$ 1 vale dois guaranis e meio.
Por sua vez, o salário de uma babá brasileira, de acordo com números do Sindicato dos Empregados e Trabalhadores Domésticos da Grande São Paulo (Sindoméstico), subiu mais, proporcionalmente, do que o de qualquer outro da categoria. "Em média, em São Paulo, ela ganha R$ 1.500. O piso vai para R$ 600 em abril, mas ninguém mais ganha isso. Se não tem experiência, já começa com R$ 800", afirma Eliana Menezes, presidente do sindicato.



Eu estou loucamente a procura de uma babá! Mas depois de ler que o piso vai subir, e ninguém mais ganha isso... acho que a escolinha acaba sendo a "melhor" solução.

Um abraço.

O bullying e os nossos filhos

quarta-feira, 23 de março de 2011

Todo mundo deve ter visto, ou mesmo ouvido falar do vídeo que está rolando na rede, um vídeo onde acontece o tão comentado bullying, mas o desfecho desse vídeo é diferente do que acontece normalmente, a vítima se defende e a partir daí vira um tipo de herói mundial.

Mas o que mais me impressionou não foi o vídeo em si, mas a entrevista com a vítima do bullying e seus familiares. O menino demonstra uma enorme consciência do motivo que faz com que ele seja alvo desse tipo de abuso. Ele se diz um menino solitário, e por isso alvo fácil. 

Ele não revida.

O pai por sua vez, não tinha conhecimento do sofrimento pelo qual passava seu filho.

E é exatamente nesse ponto que a gente pira, e começa a se imaginar nessa situação, o meu filho ainda não vai a escola, mas um dia ele irá, e as perguntas e medos começam a embaralhar nossa mente. Como ensinar nossos filhos a se protegerem caso sejam alvo de perseguição?

A verdade é que na atual sociedade em que vivemos, onde os valores estão invertidos, o ser humano para não sofrer precisará ter uma certa dose de brutalidade, o mundo perdeu a ternura, e quem a tem é tido como bobo.

Eu ensino meu filho, desde de muito cedo, a ser amoroso, carinhoso, respeitar as pessoas e as diferenças, será que estou preparando-o de VERDADE para o mundo real, ou apenas o educo para o mundo de fantasia que a maioria das pessoas fingem viver?

Também está rolando na rede o vídeo onde o suposto agressor se defende, o pai por sua vez também diz não saber de nada, não imaginava que o filho fosse capaz daquilo, e até o defende, dizendo que o que aconteceu não foi totalmente gravado. Culpados e inocentes a parte, o que interessa realmente em toda essa historia é que nós não estamos cuidando de verdade dos nossos filhos, não prestamos atenção profundamente, porque de repente estamos ocupados tentando ganhar mais dinheiro para pagar o curso de inglês ou a natação. A verdade é que as crianças são o produto e o espelho de  nós, os pais, se o bullying se torna corriqueiro cabe se perguntar que tipo de pais estamos sendo, que tipo de cidadão e que tipo de ser humano.

Abaixo os três vídeos.

A agressão.




Entrevista com o agredido.


Entrevista com o agressor.



Eu, como mãe, acho que deveríamos passar adiante essa história.

Um grande abraço a todos!

Voltando (parte II)

sábado, 19 de março de 2011

Voltando a vida normal. Mudei de casa, voltei a estudar e estou a procura de uma babá, pra mim isso já é muiitaaaa coisa, confesso que não tenho a desenvoltura de outras mulheres que são de VERDADE mil e uma utilidades. Estou sempre esquecendo de alguma coisa, sempre achando que algo não ficou 100% e sempre com aquela sensação de que quando a gente faz muita coisa ao mesmo tempo, alguma delas não vai sair direito. Mas estou super feliz com a nova fase, por enquanto ainda não achei uma babá (que caiba no meu orçamento), então meu filhote fica com o vovô (GRAÇAS A DEUS PELO VOVÔ), mas eu passo boa parte da aula imaginando se ele não está dando MUITO trabalho (porque trabalho ele dá, assim como qualquer criança). Penso muito em colocar ele na escolinha, mas eu acho ele tão novinho e tão bebê ainda, não tenho coragem, só ano que vem, com 2 anos completos. 
Temos uma nova alegria aqui em casa agora, meu sobrinho Vicente nasceu, e é simplesmente o bebê mais lindo que eu já vi! Guilherme cortou o cabelo pela primeira vez essa semana e ficou com cara de homenzinho, percebi de vez que perdi o meu bebê. Mas a vida é assim o tempo passa e a gente tem q ficar esperto pra não perder o "time".

 
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