* Dica de Leitura *

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Esse foi um livro que me auxiliou muito, durante a gravidez e agora também! Acho que o diferencial dele é que consegue resumir tudo que pode acontecer com o seu bebê, que possa de te deixar de desesperada achando que é fora do normal, e que na verdade é algo bem comum.

Livro: Criando Bebês
Autor: Howard Chilton
Preço Médio: R$ 35,00



















Ler algumas coisinhas nunca é demais, sem contar que o bebê da capa é uma fofura não é mesmo?

Faz muito sentido, pelo menos para mim!

Me enviaram esse vídeo por scrap, tocou fundo no meu coração. Eu passei por tudo isso. É lindo, vale a pena conferir!

A difícil arte de ser mãe.

Provavelmente você já ouviu alguém dizer por aí que Mãe é Mãe, Vaca é Vaca, confesso que em minha inocente ignorância nunca consegui entender o real sentido dessa máxima popular. Acho eu que quer dizer que mãe é uma coisa e vaca é outra, ou então pensando com um pouco mais de malícia poderia dizer que o que quer se fazer entender é que, na verdade, mãe e vaca são tudo a mesma coisa. Bom sobre esse assunto ainda não tirei nenhuma conclusão, mas cheguei a uma conclusão muito mais aterrorizante: Ser mãe é muito difícil, quem disse que ser mãe é padecer no paraíso, deve ter sido um papai, porque não chega nem perto da verdade. Não estou falando dos cuidados com o filho, longe disso, o que dificulta a maternidade é ser mãe aos olhos dos outros. E como é! Logo de primeira todos, quase sem nenhuma exceção acham que você não está apta a cuidar do seu bebê e desadam a dar dicas, palpites e etc. Jamais passa pela cabeça do solicito ser quer você já sabe de tudo isso, que passou a gestação quase que inteira devorando livros, artigos na internet, que sabe tudo que há de popular pra saber sobre os cuidados com os bebês. Claro que não pensam isso, afinal todo mundo parece ser mais capaz de cuidar do seu bebê do que você: "Olha, não deixa ele mamar demais, vai ficar gordo." "Tem certeza que ele não está com fome?" "Ele não está com frio? Tá tão sem roupa" (essa é ótima num calor de 40º como faz aqui no RJ) "Tira a roupa dele, tá muito calor". E no meio dessa enxurrada de palpites fica a pobre da mãe, com cara de vaca. Pastando. (Afinal, acho que entendi a frase lá de cima). A vontade que dá e de pegar o bebezinho e fugir pra uma caverna, pra cuidar dele como a gente sempre sonhou, com todos os nossos cuidados de mãe. Eu já me decidi (embora ainda relute em colocar em prática), conselho? Ouço todos, anoto e jogo lá pilha no fundo da minha mente, se algum dia eu vier a precisar eu uso e no fundo também jogo a vontade de gritar bem alto "O FILHO É MEU, QUEM SABE CUIDAR DELE EU". O risco é diagnosticarem alguma doença de pós parto, ai ferrou. Então a gente vai levando, escutando, levando a culpa e sendo feliz.

As verdades que ninguém fala sobre amamentação.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Amamentar foi o momento mais lindo pelo qual eu passei em toda a minha vida. O olhar, a maciez da pele do meu bebê, a sensação de dever cumprido, de utilidade, de ser importante e naquele momento indispensável, a sensação de se sentir unica, de ser mãe. Nunca mais esquecerei a primeira vez em que meu pequeno Guilherme veio aos meus braços pra ser amamentado, pesando pouco mais que 1,700 (nasceu prematuro, uma história pra outra hora), acho que até hoje posso descrever aquele momento como o mais emocionante da minha vida, eu sei o quanto ansiei por poder amamentá-lo vendo as outras mamães com seus rebentos, eu chorei quando ele deu a primeira sugada. Tenho certeza que nunca mais esquecerei. Foi mágico. Depois veio o pesadelo. Eu não tinha a quantidade de leite que deveria ter, mesmo meu bebê tendo ficado um tempo razoável sem mamar no peito por conta de complicações naturais da prematuridade eu ainda assim, estimulava ordenhava e etc, tudo aquilo que todo mundo já está  com a careca reluzente de saber, mas o dito cujo do leite não vinha em quantidade suficiente para saciar a fome do meu bebê. Então você começa a entrar em desespero porque acha que não vai dar conta de alimentar o seu tão amado bebê. Calma. Muita calma nessa hora! Existe complemento. É, existe. Aqueles leites artificiais tipo Nan. Uau, é uma saída, você pensa, vou usar (com indicação do Pediatra lógico) enquanto não tenho leite suficiente para alimentar meu bebê. Ai é que tudo começa. As pessoas te cobram, você é excluída, sai do rol das super mães e cai direto pro das "mães que não tem leite suficiente". E então começa a sua luta, bebe agua, deixa o bebe sugar (isso com ele chorando, porque suga suga e não sai nada), come canjica, cerveja preta (porque alguém disse que é bom), faz simpatia, fica de um pé só, fica esgotada e nada adianta e aí você acaba se sentindo a pior mãe sobre a face dessa terra. Porque um dia alguém inventou que a partir do momento que você vira mãe se torna igual as outras mães e como dizem que toda mãe tem o leite suficiente pro seu filho, vc se sente na obrigação de ter e as pessoas cobram para que vc tenha, então porque CARGAS D'ÁGUA EU NÃO TENHO? Sou ET, pensei, não sou como todas as outras mulheres, porque por mais que meu bebê sugue, por mais que eu beba água nunca pude dizer que ele  tenha ficado completamente satisfeito, saciado por mais tempo que eu deixe ele sugando. E então as pessoas te acusam, te julgam "Tem que ter paciência, mãe. Eu sei que é chato, mas tem que deixar ele sugando" Ora bolas eu deixo ele sugando! Mas não sou robô. As pessoas são diferentes, não  morro de felicidade vendo meu filho tomar complemento, mas também confesso que não fico muito feliz vendo ele chorando com fome. Não tenho preguiça de amamentar, não acho que meu leite não sustente ele, mas isso não adianta explicar pra nenhum ser que não esteja passando por isso neste mesmo momento, porque nossa memória é falha, e todo mundo faz questão de esquecer onde falhou. Então se você tem amor a sua vida não repita essa frase "tenha paciência, eu sei que é chato, mas quanto mais ele suga, mais estimula a produção de leite" perto de mim! Eu sinceramente acredito que seja verdade, mas também acredito que nem todo mundo é igual e felicidade gente, não depende do tipo de leite que seu bebê toma. Amor. Amor mesmo, é muito mais saudável.

 
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